O policial militar ambiental acusado de matar a tiros o bioquímico Julio Cesar Cerveira Filho, dentro de uma sala de cinema na shopping Avenida Center, prestou depoimento na Delegacia de Polícia Civil de Dourados. Ele relatou os fatos que antecederam a morte de Julio Cesar.
De acordo com o acusado, ele e seus dois filhos menores estavam estavam sentados na fileira 7, poltronas 9,10 e 11;um dos filhos estava ao lado da poltrona de Julio Cesar, que, segundo o policial, sem qualquer motivo a vítima começou a abrir e fechar braços e pernas batendo contra o menino. neste momento o pai do menor teria trocado de lugar com o filho e pediu para que Julio parasse com aquela atitude. Porém, de acordo com ele a vítima não parou com as provocações acrescendo ainda ofensas verbais contra ele.
O policial relatou ainda que Julio levantou e desferiu chutes contra as pernas dele e um tapa contra seu boné, bem como deu socos no rosto, quebrando inclusive o óculos que estava preso em sua camisa. Ele afirmou ainda que nesta ocasião várias pessoas que estavam sentadas atrás começaram a se manifestar e censurar a atitude de Júlio, que decidiu sair da sala. O policial relata que quando a vítima estava saindo desferiu um tapa contra o rosto do filho dele, o policial então se levantou e disse: "Você está doido, batendo no meu filho, vou chamar a polícia".
Nesse momento, de acordo com o depoimento do policial, a vítima puxou a camisa do acusado por trás e disse "Vamos resolver isso aqui mesmo", foi quando o acusado se identificou como Policial e sacou a arma que portava na cintura, uma pistola Smith Wesson calibre .40 . A vítima teria investido contra o policial tentando pegar sua arma, nesse momento houve um embate corporal e Dijavan foi ao solo no mesmo instante em que disparou a arma.
O policial disse que tentou estacar o sangramento fazendo pressão com a mão esquerda no ferimento embaixo do queixo da vítima. A esposa da vítima e filho ainda não foram ouvidos, pois estavam em estado de choque.
Fonte: DOURADOS AGORA